Dentro da museologia, o Museu Casa da Hera se insere em uma tipologia muito específica: a dos museus-casa. São assim classificados por terem sido residências que despertam interesse histórico ou pela importância de seus donos. Desse modo, são preservadas como registros de sua época.
A história da Casa enquanto Museu inicia-se em 1930, quando, após seu falecimento e mediante testamento, Eufrásia Teixeira Leite doou a Casa herdada de seus pais às Irmãs do Sagrado Coração de Jesus, proprietárias do então Colégio Regina Coeli, no Rio de Janeiro, com uma cláusula que garantia a indissolubilidade e manutenção da integridade da construção e de seus objetos. Na década de 50, este conjunto passou a constar da lista de bens tombados do IPHAN e o Patrimônio acabou por assumi-lo em 1965, transformando-o em Museu em 1968.
Por Sylvana LoboDaquele momento em diante, por um convênio de caráter permanente entre as herdeiras e o Governo Público Federal, a guarda e o controle do Museu ficaram a cargo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em 2009, o Museu Casa da Hera passou para a guarda do recém-criado Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), do Ministério da Cultura, que é, hoje, o órgão responsável por sua administração.
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